Cooperativas democratizam o acesso ao seguro e transformam o mercado brasileiro

Cooperativas democratizam o acesso ao seguro e transformam o mercado brasileiro

O acesso ao seguro sempre foi um desafio em países marcados por desigualdade social, como o Brasil. Apesar do avanço do setor, milhões de veículos, incluindo ônibus, caminhões, motos e automóveis, continuam fora do mercado segurado. A ausência de proteção patrimonial adequada compromete não apenas a segurança individual, mas a estabilidade econômica de famílias e empresas. Diante desse cenário, as cooperativas emergem como agentes relevantes na democratização do acesso ao seguro, oferecendo soluções adaptadas a públicos historicamente desassistidos.

No Brasil, há aproximadamente 4.500 cooperativas em funcionamento, com presença consolidada no agronegócio, no crédito, na saúde e agora também no setor de seguros. Segundo dados da Confederação Brasileira das Cooperativas Promotoras de Cooperativismo de Seguros (Confseg), mais de 23,4 milhões de brasileiros já participam de alguma modalidade de cooperativismo, o que demonstra sua relevância econômica e social. A entrada das cooperativas no mercado segurador é, portanto, um passo coerente com sua missão: oferecer soluções sustentáveis, solidárias e inclusivas.

Novo marco regulatório: avanço para inclusão

A aprovação da Lei Complementar 213/2025 representa um divisor de águas no acesso ao seguro. Essa legislação amplia a possibilidade de atuação das cooperativas no ramo de seguros, permitindo que ofereçam produtos e serviços diretamente aos seus associados, respeitando sua natureza jurídica e modelo de governança. A norma surge como parte da maior reforma do mercado de seguros brasileiro em seis décadas, complementando a Lei 15.040/24, que já havia estabelecido parâmetros mais rígidos de transparência, concorrência e proteção ao consumidor.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) tem sinalizado apoio à medida, enfatizando a importância de uma regulamentação diferenciada para as cooperativas. Segundo o órgão, essas entidades não podem ser tratadas da mesma forma que as sociedades anônimas do setor tradicional. A lógica cooperativista, baseada em participação democrática, retorno proporcional e ausência de finalidade lucrativa, exige diretrizes próprias, alinhadas à sua missão social.

Essa abordagem é também coerente com uma política de estímulo à concorrência e de abertura do mercado regulado a novos modelos de negócios. Em vez de enxergar as cooperativas como competidoras diretas das seguradoras tradicionais, a proposta é integrá-las como força complementar, capaz de atender nichos e territórios onde o seguro ainda não chegou.

Cooperativas democratizam o acesso ao seguro e transformam o mercado brasileiro

Cooperativas e o acesso ao seguro em comunidades desassistidas

Ao contrário do modelo tradicional de acesso ao seguro, que atua com escala nacional e foco em rentabilidade, as cooperativas têm atuação enraizada nas comunidades. Isso permite que desenvolvam produtos mais personalizados, voltados às necessidades locais. O modelo mutualista, em que os próprios membros contribuem e se beneficiam, favorece o acesso ao seguro por parte de populações de baixa renda, trabalhadores rurais, autônomos e pequenos empreendedores.

Esse modelo de proximidade é um diferencial importante no acesso ao seguro, especialmente em regiões onde há pouca oferta de produtos financeiros. O acesso ao seguro passa a ser, então, um vetor de inclusão financeira, contribuindo para o fortalecimento de economias locais e para a construção de uma cultura de proteção patrimonial.

Além disso, como os cooperados são também os donos da instituição, há uma maior tendência à fidelização, à redução de inadimplência e à utilização consciente dos serviços contratados. O modelo favorece, ainda, a educação financeira e o empoderamento dos participantes.

Crescimento sustentável e impacto social

Estudos do setor apontam que o potencial de crescimento das cooperativas no ramo de seguros é expressivo. Com regulamentação adequada e incentivos institucionais, elas podem ampliar sua atuação e oferecer novas modalidades de proteção, como seguros de vida, automóvel, rural e residencial. Ao fazer isso, contribuem não apenas com a expansão do mercado segurador, mas com o desenvolvimento social do país.

Outro aspecto relevante é a estabilidade financeira das cooperativas. Por serem obrigadas a constituir fundos de reserva e a manter políticas de capitalização robustas, essas entidades demonstram resiliência em momentos de crise. Isso garante não apenas a continuidade do atendimento, mas a possibilidade de inovação e adaptação às novas demandas do mercado.

Oportunidades e desafios do novo cenário

A entrada das cooperativas no mercado segurador traz vantagens evidentes: diversificação de produtos, expansão da concorrência, redução de custos para o consumidor final e aumento da cobertura da população. Porém, o movimento também impõe desafios. Um deles é a necessidade de regulamentar o atendimento a não cooperados, que em alguns casos podem demandar proteção em situações específicas, como acidentes com terceiros ou cobertura de bens de terceiros envolvidos.

Cooperativas democratizam o acesso ao seguro e transformam o mercado brasileiro

Outro ponto de atenção é a necessidade de capacitação técnica. Para que as cooperativas possam competir em igualdade de condições, é essencial investir na formação de equipes especializadas, no uso de tecnologia e na adoção de boas práticas de governança e compliance. A profissionalização será o diferencial entre experiências bem-sucedidas e modelos que não resistirão à complexidade do setor.

A tecnologia como motor da transformação

É por isso que soluções tecnológicas ganham papel central. A digitalização de processos, a automação de fluxos e a análise de dados são instrumentos fundamentais para garantir eficiência, segurança e escalabilidade. Além disso, a tecnologia viabiliza a personalização dos serviços e o atendimento a perfis variados de consumidores.

A Moltrio, empresa especializada em soluções para corretores de seguros, já se prepara para essa nova realidade. Seu software permite a criação de funis de venda customizados, segmentação por perfil de cliente e adaptação rápida às mudanças do setor. A plataforma auxilia corretores que atendem cooperativas ou que desejam atuar nesse segmento a estruturarem estratégias mais inteligentes e integradas.

Mais do que acompanhar as mudanças, a Moltrio atua como parceira dos profissionais que querem liderar a transformação do mercado de seguros. Ao oferecer ferramentas que otimizam o trabalho, aumentam a conversão e favorecem o relacionamento com o cliente, a empresa contribui diretamente com a democratização do acesso ao seguro.

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