Em live especial com o convidado Claudio Macedo, cofundador da Bluecyber Seguros e especialista no setor de seguros para discutir um tema urgente e cada vez mais relevante: a proteção digital para as corretoras e seus clientes. No encontro, Claudio compartilhou sua visão sobre os riscos e oportunidades que envolvem o manuseio de dados sensíveis e como as corretoras podem se destacar oferecendo soluções de seguro cibernético. A proteção digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente para garantir a segurança das informações sensíveis dos clientes e preservar a reputação das empresas.
A importância da proteção de dados na era da LGPD
Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor, as empresas passaram a ter obrigações rigorosas quanto à coleta, armazenamento e uso de dados pessoais. Para as corretoras de seguros, isso significa que qualquer falha pode resultar em sanções legais, processos e danos à reputação. Claudio destacou como esse cuidado passou de uma boa prática para uma exigência legal e ética. Vazamentos de dados, que antes pareciam uma realidade distante, agora afetam empresas de todos os portes e as corretoras não estão imunes.
Casos como o de grupos criminosos vendendo dados de milhões de brasileiros por centavos ou ataques a prefeituras, como o de Ivinhema, que enfrentou um pedido de resgate de US$ 1 milhão, mostram a dimensão do problema. Há também exemplos graves no setor público, como o vazamento de informações do INSS utilizadas em fraudes bancárias. Esses episódios geram um impacto devastador tanto para a empresa que falhou na segurança quanto para os clientes prejudicados. A confiança é abalada, e recuperar a credibilidade pode ser um processo longo e custoso.
O papel do MGA e o foco em cyber risk
Durante a live, Claudio explicou o que é um MGA (Managing General Agent). Trata-se de uma estrutura que atua como uma ponte entre a seguradora e a corretora, oferecendo soluções personalizadas, flexibilidade comercial e técnica. É por meio deste agente que se torna possível criar produtos específicos, como os voltados para cyber risk, com mais agilidade e foco no que realmente importa para o cliente.
Ele também destacou que o segmento de riscos cibernéticos representa uma grande oportunidade para as corretoras. A procura por serviços de segurança digital está crescendo, enquanto a oferta ainda é limitada. Isso abre espaço para que corretoras se posicionem de forma inovadora e estratégica. Claudio foi enfático ao afirmar que se trata de uma “suuuuper oportunidade”, pois estamos diante de uma demanda crescente que ainda não está sendo bem atendida no mercado. Além disso, o corretor que oferece o seguro cibernético está entregando um diferencial real para o cliente, mostrando que se preocupa de verdade com a segurança do negócio dele. Isso ajuda a criar uma relação de confiança e pode abrir espaço lá na frente para oferecer outros tipos de seguro de forma mais natural.

Mais do que um seguro: combinar proteção digital com assistência técnica
Um dos destaques da conversa foi a importância de oferecer mais do que uma apólice tradicional. O que acontece é que na maioria das vezes, pequenas, micro e médias empresas não têm um setor de TI próprio. Elas terceirizam esse tipo de serviço. Por isso, oferecer um seguro cibernético junto com uma assistência técnica 24 horas se torna uma solução muito mais completa e útil para esse perfil de cliente.
Com esse pacote, a corretora entrega não só uma cobertura para vazamento de dados, mas também suporte técnico especializado para resolver problemas com mais agilidade e segurança. Em vez de o cliente ter que correr atrás de alguém para ajudá-lo quando algo acontece, ele já tem tudo em um só lugar. Isso reforça a proteção digital da empresa e melhora bastante a experiência do cliente.
Quando ocorre um vazamento: como agir?
Diante de um vazamento de dados, é essencial que a empresa conte com uma cobertura específica e com o suporte adequado para saber como agir. Nessas situações, a assistência técnica especializada faz toda a diferença. Ela orienta o cliente passo a passo sobre o que deve ser feito imediatamente após o incidente, desde o registro de um boletim de ocorrência até a necessidade de acionar um advogado para garantir que todas as exigências legais sejam cumpridas.
Além disso, o suporte ajuda a avaliar o impacto do vazamento, a conter os danos e a comunicar corretamente o ocorrido aos órgãos responsáveis, como exige a LGPD. Sem esse tipo de ajuda, muitas empresas acabam perdidas ou tomando decisões precipitadas, o que pode agravar ainda mais a situação. Por isso, ter um seguro com assistência em caso de incidentes digitais não é apenas uma proteção financeira, mas uma forma prática e segura de lidar com um problema sério da maneira correta.
Dificuldades culturais e como superá-las
Apesar da importância do tema, ainda existe uma barreira cultural quando se trata de vender seguros cibernéticos. Muitos clientes não veem esse tipo de proteção digital como prioritária, principalmente por não se tratar de algo visível ou imediato como um carro ou um imóvel. Aqui vamos compartilhar, então, estratégias eficazes para contornar essa resistência:
- Apresenta casos reais de vazamentos e seus impactos.
- Mostre que os riscos existem mesmo para pequenas empresas e profissionais autônomos.
- Explique que a proteção digital vai além do antivírus — é uma cobertura completa para prejuízos reais.
- Destaque que os custos do seguro são muito menores do que os prejuízos potenciais.
- Utilize uma linguagem simples, focada em soluções, e evite termos técnicos excessivos.
Esses argumentos ajudam a tangibilizar o valor da proteção digital, tornando mais fácil convencer o cliente da necessidade do produto.

O que o cliente precisa para contratar uma assinatura de proteção digital?
Para contratar um seguro cibernético, as seguradoras costumam ter algumas exigências. Em muitos casos, elas realizam reuniões virtuais com a empresa interessada para entender o nível de exposição aos riscos digitais, o chamado risk assessment.
Durante esse processo, a seguradora avalia a estrutura de segurança da empresa, como o uso de antivírus, backups e políticas de proteção digital de dados. Mesmo que o cliente seja aceito, é comum que a seguradora sugira melhorias, como a instalação de softwares específicos, adoção de políticas de segurança da informação e ativação do múltiplo fator de autenticação. Essas exigências não apenas reduzem o risco de incidentes, mas também mostram o comprometimento da empresa com a proteção de seus dados e dos seus clientes.
Como a Moltrio pode ajudar sua corretora a crescer com segurança
A Moltrio vai além de oferecer tecnologia: ela é uma parceira estratégica para ajudar corretoras a aumentarem o faturamento utilizando a própria carteira de clientes. Com um software seguro, que protege os dados conforme a LGPD, sua corretora ganha confiança e tranquilidade para atuar em um mercado cada vez mais exigente.
A plataforma também facilita ações de up sell e down sell, graças a relatórios completos que identificam oportunidades reais de venda de novos produtos, como o seguro cibernético. Ou seja, com a Moltrio, você não apenas protege seus clientes, mas também impulsiona seu negócio de forma estruturada, eficiente e segura.
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